terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Cristãos em Orissa temem outro Natal violento

ÍNDIA (30º) - Os cristãos do Estado de Orissa aguardam a chegada do Natal com medo, pois extremistas hindus convocaram um bandh (greve geral) de todos os setores da sociedade para o dia 25 de dezembro. Essa medida pode fornecer aos extremistas hindus pretexto para atacar qualquer pessoa que esteja celebrando o nascimento de Cristo publicamente. No ano passado, o maior número de atos violentos no Estado se deu na época do Natal.O ministro chefe do Estado disse que não deve haver greve, mas não proibiu o plano dos extremistas hindus. O governo federal desaprovou a proposta, mas a organização extremista hindu Sangh Parivar prometeu continuar com a declaração de greve, relatou o jornal Outlook India em 20 de novembro. Apesar de greves desse tipo terem sido declaradas ilegais pelo Supremo Tribunal da Índia em 1998, o presidente da Sociedade de Condolência por Laxmanananda Saraswati ameaçou o governo de Orissa em 15 de novembro, alertando que o grupo extremista hindu irá impor uma greve no Natal a menos que o governo prenda os assassinos do líder hindu Laxmanananda Saraswati. Ratnakar Chaini, presidente da Sociedade de Condolência, exigiu a libertação de líderes hindus presos em ligação às mortes dos cristãos na onda de violência após o assassinato de Laxmanananda. Em um grande comício em Déli,em 15 de novembro, Ratnakar convocou a greve para garantir “um Natal completamente pacífico”. O secretário geral, Tehmina Arora, da Associação Legal Cristã interpretou o comentário do extremista como sarcástico. “Como será um Natal pacífico se haverá greve?”, disse Tehmina ao Compass. “Não poderá haver nenhuma celebração, não vai ser possível sair de casa. Assim, não é uma questão de paz.” Os discursos inflamados de Ratnakar e outros extremistas hindus contra o cristianismo e seus líderes na Índia levaram os cristãos a acreditar que a greve servirá de pretexto para outra onda de violência contra aqueles que celebrarem o feriado publicamente. O comício dos extremistas hindus também incluiu promessas de que todos os cristãos serão “re-convertidos” ao hinduísmo. “Se os hindus decidirem enfrentar qualquer um a fim de proteger nossa religião e cultura, nada poderá nos deter”, disse Ratnakar. “As crescentes conversões para as igrejas serão contestadas com unhas e dentes”. O Sangh Parivar, incluindo a unidade estadual do VHP, declarou num relise à imprensa que o governo tem protegido os culpados pelo assassinato de Saraswati.

Tradução: Cláudia Veloso

Fonte: Compass Direct

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Lei anti-conversão desperta preocupações entre cristãos

SRI LANKA (36º) - Defensores da liberdade religiosa demonstram-se preocupados com uma lei anti-conversão que está em debate no Parlamento de Sri Lanka. Ela pode ser usada para justificar a discriminação contra a minoria cristã desse pequeno país asiático. Introduzida em 2004 pelo Jathika Hela Urumaya do Sri Lanka (JHU) – um partido encabeçado por monges budistas – a lei invalida conversões religiosas realizadas "por força", "suborno" ou outros meios antiéticos, como tirar proveito "da inexperiência, confiança, necessidade, baixo intelecto, ingenuidade ou estado da aflição de alguém". Grupos humanitários religiosos temem que a lei, dependendo de como for interpretada ou aplicada, possa ser usada para reprimir qualquer atividade de evangelismo e estimular a violência contra os cristãos evangélicos. O JHU procura aprovar uma lei anti-conversão desde 2002. A lei atualmente pendente, que tem o apoio do governo, foi deixada de lado em um comitê de 2006, devido a problemas constitucionais. Budistas fundamentalistas há muito pressionam o governo para resolver "o problema" do crescimento de igrejas cristãs em áreas rurais. Eles acusam organizações cristãs de usar a ajuda que oferece para atrair ou coagir pessoas vulneráveis, fazendo-as mudar. Esses budistas afirmar que tais conversões põem em risco a identidade budista nacional. O líder de JHU, Omalpe Sobhitha Thero, disse que as duas maiores ameaças contra o Sri Lanka são os Tigres Tâmeis (um grupo separatista militante conhecido como organização terrorista) e os missionários cristãos. O sentimento de anti-missionário intensificou-se depois do tsunami 2004, que trouxe alguns agentes humanitários cristãos estrangeiros dedicados apenas ao evangelismo. A Constituição do Sri Lanka concede a budismo um lugar de honra, mas não o reconhece formalmente como a religião do Estado. O Supremo Tribunal do país, contudo, endossa a discriminação contra organizações não-budistas e afirma que o crescimento do cristianismo ameaça não só a primazia, mas também a existência do budismo A Constituição dá aos seguidores de outras religiões o direito de praticá-la livremente, mas o Departamento de Estado dos Estados Unidos notou que há ataques esporádicos contra comunidades cristãs. Alguns grupos alegam que o governo tacitamente perdoa o ataque contra cristãos, não castigando os agressores. Um e-mail enviado por um pastor cingalês exprimiu o medo que há caso a lei seja aprovada e usada para prender quem compartilhar a sua ou atuar na conversão de um budista ou hindu. Teme-se também que ONGs religiosas, como a Visão Mundial, sejam obrigadas a deixar o país.

Tradução: Daila Fanny

Fonte: Associated Baptist Press

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

CARTA - Miss. Cíntia Guzman

Bolivia, Novembro/Dezembro de 2008.

“Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil, e te guia pelo caminho em que deves andar.” (Isaías 48:17)

Sempre é uma imensa alegria poder escrever para comunicar minhas novidades aos amados irmãos. Nesta oportunidade estou escrevendo da minha cidade - Santa Cruz – na Bolívia, onde me encontro desde o começo do mês de novembro.
O verso bíblico com a qual começo esta carta é o cumprimento do que estou vivendo atualmente, um tempo de treinamento intenso. A primeira etapa se encerrou no final do mês de outubro e assim retornei à Bolívia. Foram seis meses intensos, tanto de treinamento intelectual, no que se refere ao aprendizado de línguas (Inglês), como o de treinamento espiritual. Mas foi neste tempo no qual aprendi dia a dia depender plenamente de nosso Pai, a não dar um só passo sem antes esperar que o Senhor e o seu Espírito me dirija e guie. Foi no Brasil onde pude experimentar o amor, a fidelidade, o cuidado e a provisão de Deus manifestada através de cada um dos amados irmãos, pois cada um de vocês foram um dos canais que Deus utilizou para abençoar minha vida. Muito obrigado meus amados, louvo a Deus por cada um de vocês. Aleluia!
Devo confessar que a despedida do Brasil não foi nada fácil, já que neste tempo Deus me permitiu estabelecer laços fortes de amizade e carinho, tanto com os irmãos que fazem parte da grande família MIAF, como alguns irmãos que tive a oportunidade de conhecer, tanto nas igrejas que visitei, como também nas diversas conferências missionárias que participei.
Agora me encontro compartilhando um tempo especial com minha família, desfrutando dos meus sobrinhos e da comunhão com os irmãos da minha congregação. Foi uma grande e grata surpresa reencontrar a todos novamente e descobrir como Deus respondeu ao clamor de sua Igreja, e de toda a nação neste tempo de crises e confusão que o país esteve atravessando nos últimos meses. Peço aos meus irmãos que se unam ao nosso clamor da Igreja Boliviana e intercedam para que venham dias de paz, restauração e se estabeleça um governo conforme o coração de Deus.
Estou animada e curiosa para ver o que Deus fará neste período que permanecerei aqui na Bolívia. Ainda preciso levantar mais mantenedores para poder fechar o montante que necessito para completar meu sustento mensal. Irmãos, essa questão tem se transformado em um dos meus últimos desafios a serem vencidos para poder partir para o continente Africano. Tenho a convicção que diante desse desafio não há nada melhor e mais efetivo que a oração. E é aqui que gostaria de contar com cada um dos irmãos para que estejam intercedendo juntamente comigo nas seguintes petições:
Para que Deus defina a data, o lugar e a equipe do qual farei parte - Por novos mantenedores, pelas igrejas e conselhos missionários que receberam meu projeto, para que Deus toque as suas vidas para possíveis parcerias - Por cada pessoa que faz parte dos meus ajudadores: intercessores e mantenedores - Pelo bem-estar físico, emocional e espiritual da minha família.
Finalmente lhes peço que continuem orando pela minha vida para que por meio da instrução do Espírito Santo possa estar administrando bem este tempo e para que o mesmo Espírito de Deus me permita ter oportunidades para testemunhar em diferentes igrejas e células da minha cidade, Santa Cruz.
Agradeço mais uma vez por todas as ofertas que os irmãos me concederam. Desejo um feliz Natal para todos e também ótimas festas, fora um excelente ano de 2009 na graça do nosso Senhor Jesus.


Cíntia Gabriela Guzman
e-mail -
cggu@yahoo.com.ar



MIAF – MISSÃO PARA O INTERIOR DA ÁFRICA
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