terça-feira, 12 de agosto de 2008

NOTÍCIAS DE MOÇAMBIQUE - JULHO 2008






“Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos...” Gl. 6:10.

O verso anterior a este fala a respeito de não nos cansarmos de fazer o bem, pois no futuro haverá uma colheita. Aproveitar todas as oportunidades para fazer o bem, e fazê-lo sem se cansar pode ser mais difícil do que parece. Há muitos tipos de cansaço que podem nos acometer, tais como: cansaço físico, cansaço emocional e até mesmo espiritual, os quais podem se tornar em impedimentos para se fazer o bem, especialmente se não buscarmos para cada um deles o descanso especifico e necessário. Vigiar então nossa própria condição se torna imperioso, sob pena de nos inutilizarmos. A grande luta é conseguir achar o equilíbrio.
De outro lado, quando colhemos, mesmo que pequenas coisas, isto nos anima e nos renova. Assim gostaríamos de compartilhar um pouco das nossas tentativas de fazer o bem por aqui.
Na foto acima Eliane está ajudando as mulheres com seus bordados no dia em que ela quebrou o pulso direito. Abaixo algum tempo depois, ela está no orfanato ajudando as crianças.

Além dos trabalhos feitos sem condições físicas ideais, outros trabalhos foram feitos sem condições logísticas ideais, tal como, tentar chegar a um lugar sem que haja estrada, e abrir a estrada com seu próprio veículo. Isto aconteceu ao viajarmos para um local chamado Gundu onde os últimos quilômetros rodados foi no meio de uma roça. Bem para encurtar a história, foram mais de duas horas para cobrir uma distância de 16 quilômetros. Tudo isto para visitar uma igreja onde os alunos da escola bíblica foram ensinar e pregar. Ali também soubemos que éramos os primeiros brancos a visitar aquele lugar.


Também visitamos um outro lugar chamado Muda, também com o propósito de ensinar, soubemos pelas pessoas dali, que era a primeira vez que um carro chegou naquele local.

As oportunidades de se fazer o bem àqueles que dificilmente terão oportunidade de nos retribuir, é muito bom, mas o que de fato esperamos é que esses mesmos possam fazer o bem a outros que não poderão experimentar algo melhor a não ser que eles o façam e que, especialmente, compartilhem a benção de conhecer a Deus e a sua Palavra.
Este tem sido um ano de muitos desafios e também vitórias aqui em Moçambique. Talvez o maior desafio seja o de continuar e dar consistência ao que começamos no ano passado. Orem por nós, pois precisamos de sabedoria para prosseguir naquilo para o que cremos Deus nos chamou para este país. Agradecemos suas orações e também o suporte financeiro. Possa Deus abençoá-los grandemente.

Enoque e Eliane de Faria