Alcançando os não-alcançados da África
Norte da África, setembro de 2008.
“Bendito seja o Senhor Deus de meu senhor Abraão, que não retirou do meu senhor a sua benevolência e a sua verdade; quanto a mim, o Senhor me guiou no caminho à casa dos irmãos de meu senhor” (Gênesis 24.27).
“Bendito seja o Senhor Deus de meu senhor Abraão, que não retirou do meu senhor a sua benevolência e a sua verdade; quanto a mim, o Senhor me guiou no caminho à casa dos irmãos de meu senhor” (Gênesis 24.27).
Queridos parceiros,
Graça e paz!
Mais uma vez é uma imensa alegria escrever para vocês e comunicar as nossas notícias. É do Sudão que começamos a escrever para vocês e é provavelmente do Quênia que concluiremos as últimas linhas desta carta.
Em referência ao texto acima, em nossa jornada de proclamação e glorificação do nome de Jesus nos identificamos com a experiência do servo de Abraão. De maneira semelhante Deus tem nos guiado em nossa jornada e nos revelado a cada passo a direção seguinte ao longo do caminho. Ao seguirmos a nuvem do Senhor ou a coluna de fogo uma de nossas principais orações tem sido: “Se a tua presença não for conosco, não nos deixe sair deste lugar”. Sob a luz desta experiência foi que saímos do nosso país de residência no Norte da África, passamos pelo Quênia e chegamos até aqui ao Sudão.
Retornar a este país africano não foi fácil, em diversos aspectos. Um dos principais obstáculos foi a batalha que travamos pela obtenção do nosso visto de entrada no país. O visto só saiu quando já estávamos no Quênia, quatro dias antes do dia da viagem. Depois de tentar algumas possibilidades por meio da embaixada sudanesa em nosso país de residência e perceber que as portas estariam fechadas, mudamos de estratégia e iniciamos o processo através de uma agência de turismo aqui mesmo no país. Já o principal desconforto da nossa estadia aqui foi o intenso calor numa terra aonde a temperatura ultrapassa os 50 graus oC. Era verão no Sudão e o calor estava realmente forte. Por causa do histórico de guerra e da situação de genocídio na região de Darfur, o assunto segurança no país tem sido uma constante preocupação. Bem no dia em que deixamos o país um avião com 87 passageiros a bordo foi seqüestrado em território sudanês e desviado para a Líbia. Graças a Deus o seqüestro chegou ao fim dias depois sem que ninguém tenha ficado ferido. A nossa principal surpresa ficou por conta do alto custo de vida no país. Desde a nossa última passagem por lá muita coisa mudou, inclusive a moeda e o custo de vida que aumentou. Por incrível que pareça, o Sudão é um dos países mais pobres e, ao mesmo tempo, mais caros da África. Apesar dos obstáculos, nossa viagem ao Sudão foi excelente e nenhuma dificuldade ou limitação foi capaz de minimizar nossa alegria e desejo de servir ao Pai naquela terra. Foi um tempo de confirmação de Deus em nossos corações para o trabalho naquela nação e confirmamos diversas possibilidades para o nosso retorno. Tudo indica que essa foi a nossa última viagem ao país antes de nossa mudança em definitivo. Nossos planos são de fazermos o Sudão o nosso país de residência logo após nossa passagem pelo Brasil no próximo ano.
Numa oportunidade preguei numa comunidade de redimidos e passei a eles saudações da Igreja brasileira. Os nossos irmãos sudaneses vibraram quando disse a eles que estamos juntos nessa batalha, que o povo de Cristo no Brasil está orando por eles e que o sofrimento deles é também o nosso sofrimento. A Victória investiu parte do tempo ensinando inglês para as crianças num campo de refugiados. Traduzindo literalmente o nome do lugar significa: “Esquecidos por Deus”. Todavia, sabemos que Deus jamais esqueceria aquele povo querido. A turma, composta por 13 crianças, estava animada com a professora temporária e ficaram com saudades depois da nossa saída.
Irmãos, o Sudão continua carecendo muito das nossas orações. Além da guerra em Darfur que persiste dizimando pessoas indefesas, nos últimos meses chegaram ainda notícias de um avião que explodiu na pista, da invasão ocorrida na capital por um grupo rebelde, do pedido de detenção do presidente do país pelo promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional acusado de ter cometido crimes de guerra e genocídio e, mais recentemente, a do seqüestro do avião. Notícias que entristecem os que amam esta nação e que revelam a gritante instabilidade que vive o país. Contudo, estamos certos de que Deus é uma rocha inabalável e que só Ele tem a resposta para as perguntas mais inquietantes dos corações sudaneses.
Em duas semanas estaremos retornando ao nosso país de residência no Norte da África aonde permaneceremos até o próximo mês de janeiro para nosso retorno ao Brasil. Estamos animados e curiosos para retornar e observar de que forma o Espírito de Deus continua tocando as vidas por lá. Diversas coisas aconteceram antes do nosso embarque. Uma delas foi que nossos documentos foram aceitos pelas autoridades locais e com isso nosso visto de permanência foi renovado até o fim de nossa jornada no país. Também, o evento musical que realizamos no mês de julho foi uma bênção! Tivemos ainda a oportunidade de gravar um CD com músicas de salvação para abençoar nossos amigos. Para nossa alegria, além de ouvir a mensagem, vários deles adquiriram o CD e agora têm ouvido a mensagem que liberta. Até o momento este foi o evento mais difícil que já realizamos em se tratando de batalha espiritual. Na verdade, não teríamos espaço para compartilhar tudo nesta carta. Podemos afirmar, contudo, que em mais uma batalha o nosso inimigo foi vencido e o evangelho anunciado. Louvem ao Senhor por mais essa vitória!
Em relação à republicação do nosso livro, já recebemos e aprovamos o texto final e o material já está na gráfica para a impressão. Louvamos muito a Deus pelo excelente trabalho de edição realizado pela Abba Press Editora e esperamos que o livro seja uma grande bênção na vida dos leitores. O lançamento será nos dias 13 a 17 de outubro em Águas de Lindóia por ocasião do V Congresso Brasileiro de Missões. Por favor, orem por esse projeto para que Deus use o nosso esforço para Sua glória.
Para a glória daquEle que é tudo em todos,
Jadir e Victória
Graça e paz!
Mais uma vez é uma imensa alegria escrever para vocês e comunicar as nossas notícias. É do Sudão que começamos a escrever para vocês e é provavelmente do Quênia que concluiremos as últimas linhas desta carta.
Em referência ao texto acima, em nossa jornada de proclamação e glorificação do nome de Jesus nos identificamos com a experiência do servo de Abraão. De maneira semelhante Deus tem nos guiado em nossa jornada e nos revelado a cada passo a direção seguinte ao longo do caminho. Ao seguirmos a nuvem do Senhor ou a coluna de fogo uma de nossas principais orações tem sido: “Se a tua presença não for conosco, não nos deixe sair deste lugar”. Sob a luz desta experiência foi que saímos do nosso país de residência no Norte da África, passamos pelo Quênia e chegamos até aqui ao Sudão.
Retornar a este país africano não foi fácil, em diversos aspectos. Um dos principais obstáculos foi a batalha que travamos pela obtenção do nosso visto de entrada no país. O visto só saiu quando já estávamos no Quênia, quatro dias antes do dia da viagem. Depois de tentar algumas possibilidades por meio da embaixada sudanesa em nosso país de residência e perceber que as portas estariam fechadas, mudamos de estratégia e iniciamos o processo através de uma agência de turismo aqui mesmo no país. Já o principal desconforto da nossa estadia aqui foi o intenso calor numa terra aonde a temperatura ultrapassa os 50 graus oC. Era verão no Sudão e o calor estava realmente forte. Por causa do histórico de guerra e da situação de genocídio na região de Darfur, o assunto segurança no país tem sido uma constante preocupação. Bem no dia em que deixamos o país um avião com 87 passageiros a bordo foi seqüestrado em território sudanês e desviado para a Líbia. Graças a Deus o seqüestro chegou ao fim dias depois sem que ninguém tenha ficado ferido. A nossa principal surpresa ficou por conta do alto custo de vida no país. Desde a nossa última passagem por lá muita coisa mudou, inclusive a moeda e o custo de vida que aumentou. Por incrível que pareça, o Sudão é um dos países mais pobres e, ao mesmo tempo, mais caros da África. Apesar dos obstáculos, nossa viagem ao Sudão foi excelente e nenhuma dificuldade ou limitação foi capaz de minimizar nossa alegria e desejo de servir ao Pai naquela terra. Foi um tempo de confirmação de Deus em nossos corações para o trabalho naquela nação e confirmamos diversas possibilidades para o nosso retorno. Tudo indica que essa foi a nossa última viagem ao país antes de nossa mudança em definitivo. Nossos planos são de fazermos o Sudão o nosso país de residência logo após nossa passagem pelo Brasil no próximo ano.
Numa oportunidade preguei numa comunidade de redimidos e passei a eles saudações da Igreja brasileira. Os nossos irmãos sudaneses vibraram quando disse a eles que estamos juntos nessa batalha, que o povo de Cristo no Brasil está orando por eles e que o sofrimento deles é também o nosso sofrimento. A Victória investiu parte do tempo ensinando inglês para as crianças num campo de refugiados. Traduzindo literalmente o nome do lugar significa: “Esquecidos por Deus”. Todavia, sabemos que Deus jamais esqueceria aquele povo querido. A turma, composta por 13 crianças, estava animada com a professora temporária e ficaram com saudades depois da nossa saída.
Irmãos, o Sudão continua carecendo muito das nossas orações. Além da guerra em Darfur que persiste dizimando pessoas indefesas, nos últimos meses chegaram ainda notícias de um avião que explodiu na pista, da invasão ocorrida na capital por um grupo rebelde, do pedido de detenção do presidente do país pelo promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional acusado de ter cometido crimes de guerra e genocídio e, mais recentemente, a do seqüestro do avião. Notícias que entristecem os que amam esta nação e que revelam a gritante instabilidade que vive o país. Contudo, estamos certos de que Deus é uma rocha inabalável e que só Ele tem a resposta para as perguntas mais inquietantes dos corações sudaneses.
Em duas semanas estaremos retornando ao nosso país de residência no Norte da África aonde permaneceremos até o próximo mês de janeiro para nosso retorno ao Brasil. Estamos animados e curiosos para retornar e observar de que forma o Espírito de Deus continua tocando as vidas por lá. Diversas coisas aconteceram antes do nosso embarque. Uma delas foi que nossos documentos foram aceitos pelas autoridades locais e com isso nosso visto de permanência foi renovado até o fim de nossa jornada no país. Também, o evento musical que realizamos no mês de julho foi uma bênção! Tivemos ainda a oportunidade de gravar um CD com músicas de salvação para abençoar nossos amigos. Para nossa alegria, além de ouvir a mensagem, vários deles adquiriram o CD e agora têm ouvido a mensagem que liberta. Até o momento este foi o evento mais difícil que já realizamos em se tratando de batalha espiritual. Na verdade, não teríamos espaço para compartilhar tudo nesta carta. Podemos afirmar, contudo, que em mais uma batalha o nosso inimigo foi vencido e o evangelho anunciado. Louvem ao Senhor por mais essa vitória!
Em relação à republicação do nosso livro, já recebemos e aprovamos o texto final e o material já está na gráfica para a impressão. Louvamos muito a Deus pelo excelente trabalho de edição realizado pela Abba Press Editora e esperamos que o livro seja uma grande bênção na vida dos leitores. O lançamento será nos dias 13 a 17 de outubro em Águas de Lindóia por ocasião do V Congresso Brasileiro de Missões. Por favor, orem por esse projeto para que Deus use o nosso esforço para Sua glória.
Para a glória daquEle que é tudo em todos,
Jadir e Victória
